(...)
Já não era a preto e branco
este país renascido
coloria-se em festa
por tudo fazer sentido.
(...)
O cravo de praça em praça
foi tingindo de alegria
o rosto de uma cidade
com asas de poesia.
(...)
E esse cravo de Abril
renasce todos os anos
com o aroma dos afectos
para fazer novos planos.
E no fundo para lembrar
que Abril não acabou
pois não é só uma data
mas o futuro que começou.
"Era uma vez um cravo", José Jorge Letria
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