Num dia, no país da tristeza, um senhor da França foi para esse país , e ele não tinha onde viver e então bateu à porta da pensão.
-Pum…poum…pum…pumm…- bateu o turista.
-Sim?!!!? – perguntou espantada a senhora.
-Precisava de um quarto. Tem?
-Sim é claro,… bem acho que tenho. Mas você vem de onde?
-De França, porquê?
-Por nada, nada … Agora é que me lembro, não tenho nenhum quarto. – disse a senhora fechando a porta na cara do turista .
-Então, antes diziam que sim, e agora não? Não percebo esta gente, só por ter dito que sou de França. Um Dono de um café foi conversar com o turista e confessou-lhe que o seu filho ia fugir do país da tristeza. E fugiu, mas ele ainda tinha menos do que 20 anos!
E eles também falaram de um tesouro.
- Sabes turista há um tesouro cá, e estão prestes a roubá-lo. – disse o Dono do café .
- A sério, o que é?
-É a liberdade.
- Oooou! Mas cá não há liberdade?
- Não. Queres ver?
- Sim quero. Mas que triste.
Primeiro visitaram as ruas, mas ninguém estava lá! Depois na escola as raparigas só podiam estar de saia e os rapazes de calças e ainda para mais tinham de estar separados , por grades gigantes .
Não podiam cantar, tocar, ler livros, poemas etc. …
Mas um dia, a 25 de Abril de 1974, fizeram uma revolução , e a liberdade libertou - se.
Todos as ruas estavam cheias, e as pessoas gritavam:
-Vitória, vitória, temos liberdade, temos liberdade … … … ! !!! É! Éeeeee !!!
E todos levavam o cravo na mão !!!
E o país da tristeza era afinal Portugal!
Bruna Lemos, 3º C